O drama de Diddy tá longe de acabar. O rapper e produtor, que enfrenta acusações de tráfico sexual e conspiração de extorsão, teve mais um pedido de fiança negado nesta semana. Foi a terceira tentativa frustrada da defesa pra tirar o artista da prisão enquanto ele aguarda julgamento.
Na última quarta-feira, o juiz Arun Subramanian disse não às tentativas da equipe de Diddy, alegando que o astro é um risco pra comunidade e ainda tá atrapalhando as investigações. O juiz destacou que não há medidas capazes de garantir a segurança pública enquanto ele estiver solto.
O governo acusa Diddy de não respeitar as regras da prisão e de continuar manipulando testemunhas mesmo sob custódia no Centro de Detenção Metropolitano. Segundo os promotores, ele tentou escapar do radar das autoridades usando estratégias como ligações suspeitas e uma campanha online perto de seu aniversário, que teria o objetivo de influenciar o júri.
Além disso, há provas de que Diddy burlou as restrições da prisão, como o uso de um serviço de mensagens que ele já tinha sido proibido de acessar. Mesmo com as garantias de sua defesa de que ele tinha parado, o governo apresentou registros mostrando que o rapper usou o app até o último domingo.
A defesa de Diddy insiste que ele deveria ser solto com um esquema de segurança privado, afirmando que isso seria ainda mais restritivo do que a prisão. Eles propuseram um plano com seguranças 24 horas por dia em um apartamento em Manhattan, além de uma fiança de 50 milhões de dólares. Mas o juiz não ficou impressionado e ainda ironizou a sugestão de que Diddy poderia ficar em sua mansão em Miami, dizendo que essa ideia não ia rolar.
Enquanto isso, o caso segue cheio de tensão, com Diddy também enfrentando dezenas de ações civis envolvendo acusações de abuso sexual. Tá claro que o caminho pra liberdade do rapper vai ser complicado.
